sábado, 29 de dezembro de 2012

Me atrapalhei com as datas e perdi o prazo de todos os desafios do blog do Norberto :c chateado

Mas tá tudo bem, porque eu fiz um dos meus maiores sonhos de consumo do mundo do origami: Phoenix - Satoshi Kamiya!!!





O papel rasgou um pouquinho, mesmo usando um semi-papel sanduíche (seda só de um lado do alumínio). Como o tamanho recomendado é 50x50cm e foi minha primeira tentativa, minha phoenix de 44x44cm até que ficou boa :D O diagrama tá AQUI \o/

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012


Scorpion - Robert J. Lang. Muito difícil por precisar de um papel muito fino e grande, assim como todos os insetos e artrópodes. Até usei um semi-papel sanduíche (só com 1 seda), pra ficar fino. Mas
o origami é muito bom, apesar de meio chato no início.



Crane - Róman Díaz. Origami lindo de doer. Também com um semi-papel sanduíche. O papel precisa ser fino pra que o pescoço não fique bizarro de tão grosso, e pra que as asas fiquem com sua leveza. Divino

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Desafio de Origami 2012 - Tarefa 1

       O origami surgiu pra mim quando eu era criança, mas eu só comecei mesmo a dobrar na oitava série (há 4 anos). Com uns 10 anos, eu brincava de dobrar com minha mãe com as instruções de um livro de artesanato geral, com uma parte específica pra origami. O livro se chama "Origami & Artesanato em papel". Nessa época, o origami me deixava frustrado, porque eu não conseguia fazer muita coisa.
       Nunca tinha levado o origami a sério, até que, em uma aula chata da oitava série, comecei a dobrar o papel do caderno e lembrei daquele velho livro cheio de origamis que me frustravam. Eu já tinha mais coordenação motora e delicadeza nas mãos, assim, peguei o livro e pude fazer os origamis com mais jeito e sucesso. Fui fazendo modelos, fotografando com meu pai e surpreendendo meus amigos. Criei o blog com uma amiga minha, mas ela nem faz mais origami. Não parecia algo que iria tão pra frente.
       Comecei a me especializar. Modelos mais difíceis, papeis melhores, maiores, técnicas diferentes. Ao longo desses 4 anos, já aprendi muitas coisas: nomes de dobras que eu jamais pensei que ia conseguir fazer, nomes de autores fabulosos, móbiles, origamis modulares. Conheci Satoshis, Hideos, Quentins, Tomokos e Nguyens perfeitos. Comecei a desejar OTMs e diagramas como nunca. Fiz até 2 CPs - coisa que eu achava o demônio em pessoa. Com o origami, consegui desestressar, encantar, presentear, enfeitar, ganhar destreza com os dedos e até consegui um pouco de dinheiro. Mas nada se compara à alegria de conseguir finalizar um origami, fazer seus detalhes, representar a vida e a beleza com dobras.
       Como tudo na vida, o origami bom só vem com prática. 4 anos de origami me colocaram num bom patamar, mas ainda não tenho capacidade pra um monte de coisa. Só espero evoluir. Claro que também tem aqueles momentos que dá vontade de botar fogo na casa: "Isso é um sapo?", "Isso pra mim é papel amassado", "Bom saber que você tem tanto tempo livre". Infelizmente, não tenho mais tanto tempo livre, mas faço origami sempre que posso, mesmo que seja na folha daquele teste de Química.  
       Fazer origami sempre vai ser um dos prazeres mais relaxantes e realizadores da minha vida.

Esse deve ser o meu primeiro modelo (pelo menos o primeiro fotografado). Ele tá naquele livro com o qual comecei minha vida origamística.